O terreno do concurso localiza-se na zona oeste da cidade do Porto. O concurso era para 3 edifícios A, B e C, no lado este do terreno.
O edifício A com 5 pisos, o edifício B com 14 pisos e o Edifício C com 4 pisos. As orientações do concurso indicavam que se respeitasse o plano proposto.
O programa principal era habitação, com tipologias T1, T2 e T3, e comércio nos pisos térreos dos Edifícios B e C. A rotação de 90º do Edifício B, em relação ao plano do concurso, tornou-o mais elegante e menos exposto ao fluxo de trânsito das vias adjacentes.
A forma do edifício C também mudou de modo a consolidar o quarteirão. Este gesto, juntamento com a orientação do edifício A, permite a continuidade com o bairro existente e cria uma nova centralidade com os edifícios C e B e na relação com o hotel mais próximo, o único edifício alto nas proximidades.
O diálogo entre os três edifícios é garantido pela relação em planta, pela linguagem e materialidade. Isto gera uma nova clareza na estrutura urbana existente.
Isto gera uma nova clareza na estrutura urbana existente. Um dos objetivos foi evitar mimetizar a lógica e a imagem dos projetos de habitação social envolventes. A vontade foi criar algo que não se sentisse de todo com um bloco encerrado com janelas pequenas, sem varandas e sem relação com a envolvente e a natureza.
O bloco C é um edifício em galeria com 18 apartamentos e 5 espaços comerciais, o bloco B é uma torre com 14 pisos com 62 apartamentos e 4 espaços comerciais, e o bloco A é uma barra com 83 apartamentos.
Os espaços comerciais e o traçado de uma nova praça no piso térreo foi cuidadosamente desenhada para garantir uma comunicação física e visual direta entre os três edifícios.
Construtivamente, há um mecanismo simples de fachada, com varandas contínuas em torno dos blocos, pontuadas por uma estrutura vertical de tubulares metálicos que garante uma unidade. Um detalhe único para os três edifícios.